sexta-feira, 22 de maio de 2009

Sexta a Noite no Seringueiro Voador.

Então lá chego eu na lanchonete bonita e nova, cheio de vontade de tomar aquele açaí cremoso e talz. Daí chega a garçonete com o cardápio e a noite começa a desandar.
Aí vai o diálogo:

_ Bem, acho que vou querer um Gulaçaí (sim, esse é o nome do dito cujo) grande com granola. Só gostaria que vocês tirassem o guaraná, por favor.
_ Infelizmente não podemos tirar o guaraná senhor, ele já vem de fora assim, misturado.

Momento de reflexão:
Estamos no Acre, tipo na Amazônia, e eles trazem o açaí de fora????
Pow, nada contra neh, capitalismo é capitalismo, submeti-me ao guaraná.

E então chega a tijela... por um minuto achei que tinham trazido a tijela errada, mas não. Aquilo, pequeno e apertado era a tijela de açaí. Tudo isso pela bagatela de oito reais. Só. Baratíssimo!

Sem mencionar que o "cremoso" era uma circunferência de creme de leite no meio do pote.

É, mas pelo menos tava comestível, a Elynalia coitada pediu um açaí batido com banana que deve se uma das coisas mais amargas que eu já provei.

Ao fim, pagamos as contas e saímos deixando o gerente pensando: Mais dois clientes satisfeitos!

Eu que não volto lá. Tem açaí melhor por aí.

P.S. Essa histórias não aconteceu numa sexta a noite, mas sim numa segunda a noite da semana passada. Mas só tive vontade de escrever hoje.

Até a proxima...

Gildson Góes.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tuatha de Danann no Acre.

Algumas fotos do show acontecido esse sábado na Afeletro. Com certeza um dos melhores shows de rock do ano.
Todas as fotos são da Elynalia, eu tava ocupado assintindo ao show.

Destaque para a música de encerrado onde os caras piraram de vez, daçaram no palco, fizeram piruetas, derrubaram os microfones (um deles veio bater na minha testa), e para encerrar com chave de ouro é claro, se atiraram em cima da platéia, não podia faltar num bom show de rock. Enfim como eu disse, um dos melhores shows do ano.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Conspiração Suína.

O site Agência Amazônia de Notícias, divulgou uma interessante matéria do jornalista chileno Ernesto Carmona, que traz a tona aspectos interessantes da gripe suína, como por exemplo. Alguém já ouviu falar de porco gripado? É, parece uma pergunta besta, mas ele levante indagações se esta gripe realmente veio de um porco.

Levanta também a questão de que duas empresas são as que fabricam o Tamiflu, medicamento recomendado pela Organização Mundial de Saúde para o combate do virus, que está sendo amplamente vendido no mundo todo, sendo que uma é americando e pertence a Donald Rumsfeld, ex-ministro de defesa do governo Bush.

Também faz um histórico interessante (do jeito negativo de ver a coisa) sobre experiencia com virus e bactérias que os Estados Unidos realizaram em seus proprios cidadãos, além do fato de que a atenção do mundo está voltada para a gripe apagando certas questões importantes como a Crise Mundial.

Enfim, se você gosta de teorias da conspiração é um prato cheio, mas ressalto que não é (pelo menos eu não achei) um texto sensacionalista.

A ‘gripe A’ foi criada para turbinar as vendas do remédio Tamiflu?

Gildson Góes.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Um conto civilizado. Parte 2

Num belo dia de sol, o cidadão comum resolveu ir banco retirar lá uma certa quantia em dinheiro, após efetuar a transação, sem mais que fazer por ali, saiu do banco. Já na rua ao sentir a quentura do sol queimar-lhe o rosto, reparou que seu dia comum não estava tão comum assim.

Uma certa senhora, não se sabe nem nunca saberemos quem, deixou cair no chão uma bolsa, e dentro parecia haver uma certa quantidade em dinheiro. Ora, a primeira reação do cidadão comum, sendo ele também cidadão de bem, foi devolver o dinheiro. Mas não foi isso que fez.

Ele já sabia histórias do programa policial de esquemas onde os bandidos usavam uma mulher que deixava cair um dinheiro no chão, dai o otário ajudava, ela oferecia recompensa, levava o otário para um lugar misterioso e por fim assaltava o cara.

Temendo ser pego nesse famigerado golpe, pensou o cidadão comum em pegar o dinheiro para si, porém parou e pensou: sou cidadão de bem. Além do que cogitou também o risco dos bandidos virem atrás da bolsa, muito fulos da vida pelo fato de além do golpe não ter dado certo terem aplicado num metido a esperto. É, pensou, pegar a grana era arriscado.

Mas também não podia simplesmente deixá-la ali, se não ia ficar com cara de mané, quem é que deixa passar tanto dinheiro assim e não toma uma atitude, ainda que fosse doido até que faria algum sentido, mas sendo são e em pleno dominio das faculdades mentais sentia como que uma obrigação em tomar uma posição em relação aquilo.

Sem decidir ser era golpe ou não, se pegava ou não pegava o dinheiro, decidiu a unica coisa que podia decidir. Pegou uma garrafa de pinga que trazia numa sacola (afinal era sexta e ninguém é de ferro) derramou em cima do dinheiro e jogou ali um fósforo aceso. Dinheiro e bolsa queimaram juntos. E o cidadão comum deu o assunto por resolvido.

Gildson Góes.