Dias de chuva têm sido esses, e o rio sobe, e corre. Sentar-se num banco, filosofar acerca da vida, da morte, da água e tantas outras coisas a se filosofar. E a água sobe aos esgotos. E contemplamos a natureza, bela em águas correntes, com toda sorte de peixes, mamíferos, crustáceos. E água caindo do céu. E água subindo na terra.
Os rios são o berço da civilização, nos deram lares e criaram impérios, agora nos expulsa de seus leitos. A água sobe, os esgotos transbordam os bairros alagam. E continua chovendo. Mais filosofias nos dias chuvosos, mentes pensantes e desocupadas, olhando a chuva sem sair de casa. E as pessoas desabrigadas saem de suas casas.
Fora a parte filosófica, inspirada principalmente pela música do Angra(Single Rainy Night, com as versões de rádio, versão completa e versão instrumental da mesma música, um pouco repetitivo devo admitir), pelo céu nublado, e um certo mendigo vestindo um saco amarelo se banhando ao leito do Acre e sentado ao lado de quem se ama, no leito do Acre, sobre um canoa velha, vendo garotos velejarem alegres e gritantes sobre um balseiro que passava. Isso leva a pensar.
Dias de chuva me deixam particularmente feliz, o tom branco, pálido e frio do céu me deixa de tão bom humor quanto o tom de fogo do amanhecer e o de morte do crepúsculo. E ainda me resta um pouco de força de espírito para admirar o azulão de meio dia do céu de domingão de churrasco. E a chuva.
Os rios foram o berço da civilização da Amazônia e agora eles expulsam periodicamente os habitantes de seu entorno e engole as propriedades pouco a pouco, muitos podem dizer que é tudo culpa da ação humana, pode até ser mesmo, mas também não seria razoável acreditar que o rio já encheu da população?(um toque: isso foi um trocadilho) Sei lá. Isso é filosofia de dias chuvosos. Enfim o rio está aumentando, e se Deus quiser, não haverá alagação esse ano, apenas um belo panorama de rio cheio.
Curioso como me preocupo com isso apenas agora, o ser humano é realmente cartesiano. Já dizia minha professora de meio ambiente.
Então, os batelões, sempre barulhentos andam para lá e para cá, as luzes azuis da passarela ser refletem na água, os jet-skis (escrevi certo?) esquiam para lá e para cá.
E a chuva cai e eu olho. Você olha?
Near
7 comentários:
Fui pro rio e esqueci a camera, faltou a foto do Acre. principalmente daquela canoa velha.
Fica pra próxima eu acho, mas com certeza vou voltar lá só por essa foto.
Near
um texto bonito com profundas refexões. Acho que isso é uma consequencia da chuva (as reflexões... Ah, e as alagações também).
Adoro como as nuvens ficam cinzas em dias chuvosos (um cinza muito bonito, as vezes bem escuro, as vezes claro, mas sempre bonito).Mas isso sou eu divagando.
se preucupa com isso só agora por que amore???
^_^
Esses riberirinhos de cidade poderiam construir umas casas com boias sei lá de que, aii a casa subiria com as águas, ou então eles poderiam construir umas canoas bem grandes (barcos) e aproveitar a cheia pra descer o rio com um monte de coisa e procurar novos lugares, fazer uma aventura, porra, não só ficar sofrendo lá com as águas.
T.D.
Troj cumpadi
tu para com aquele sapo lá véi
ta ficando virado das idea.
Near
sduisdiusadfiuasdfiuahsdfiuasdhfiuhf
uifhasdiufhadfiuahfsdiuhasidufhasidfu
iuafsdhfiuasdhfha. Porra bixu, o kambô soh foi aplicado uma vez, já te falei, o efeito já passou faz tempo, o lance é outro, fasudhfiausdhfasiudfhasidufhasdfiuha o/
T.D.
Porra, palhaçada é o cu da Gia, caralho, e quem é tu pra falar de chuva, hein hein hien hien hein, quer guerra, a gente tem é agora mesmo o/
iiiiiiii pra tiiii ohhhhhhh
T.D.
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