Cavalheirismo até mesmo em horas de crise:
Numa noite, numa rua mal iluminada, um cavalheiro chega através das sombras, icognito e aborda o indefeso cidadão trabalhador:
_ Com sua lincença senhor, posso ter um minuto de sua atenção. - diz o desconhecido.
_ Pois não, pode falar. - responde a educada vítima.
_ Veja bem, isso é uma assalto e se não for incomodar, gostaria que me passasse a carteira, o celular e seu anel de ouro?
_ Bem senhor, isso seria um grande incoveniente para mim, será que eu poderia me recusar a fazer isso?
_ O Senhor até pode, mas infelizmente eu seria obrigado a matá-lo com esta arma, sabe como é, regras do sindicato.
_ Entendo, mas até mesmo o anel?
_ Infelizmente senhor. - diz o ladrão com expressão constrangida.
_ Tudo bem, aqui está, poderia pelo menos ficar com meus documentos.
_ Certamente, não vejo por que não. Aproveitando a ocasião, seria muito abuso pedir que não desse parte na polícia do ocorrido.
_ Bem que eu gostaria. - agora a vítma faz a expressão constrangida. - Mas infelizmente, me vejo na obrigação de denunciá-lo.
_ Tudo bem, muito obrigado pela colaboração, tenha uma boa noite e boa sorta na queixa.
_ Ah para o senhor também, bons assaltos.
Ambos se cumprimentam e cada um parte para seu destino.
Ah, as utopias...
Gildson Góes.
Numa noite, numa rua mal iluminada, um cavalheiro chega através das sombras, icognito e aborda o indefeso cidadão trabalhador:
_ Com sua lincença senhor, posso ter um minuto de sua atenção. - diz o desconhecido.
_ Pois não, pode falar. - responde a educada vítima.
_ Veja bem, isso é uma assalto e se não for incomodar, gostaria que me passasse a carteira, o celular e seu anel de ouro?
_ Bem senhor, isso seria um grande incoveniente para mim, será que eu poderia me recusar a fazer isso?
_ O Senhor até pode, mas infelizmente eu seria obrigado a matá-lo com esta arma, sabe como é, regras do sindicato.
_ Entendo, mas até mesmo o anel?
_ Infelizmente senhor. - diz o ladrão com expressão constrangida.
_ Tudo bem, aqui está, poderia pelo menos ficar com meus documentos.
_ Certamente, não vejo por que não. Aproveitando a ocasião, seria muito abuso pedir que não desse parte na polícia do ocorrido.
_ Bem que eu gostaria. - agora a vítma faz a expressão constrangida. - Mas infelizmente, me vejo na obrigação de denunciá-lo.
_ Tudo bem, muito obrigado pela colaboração, tenha uma boa noite e boa sorta na queixa.
_ Ah para o senhor também, bons assaltos.
Ambos se cumprimentam e cada um parte para seu destino.
Ah, as utopias...
Gildson Góes.
Comentários
nem pretendo, graças
mas acho que se um dia eun for contemplado, vou pedir os docuentos na cara dura
"nao dificulta a minha vida moço, a to facilitando a tua"
hahahaha
gostei desse texto, óh
^^