O delegado Pereira Machado jogou fora o toco de cigarro, ajeitou os óculos e saíu da viatura. Lá dentro os rapazes da perícia já tiraram fotos e jogavam produtos químicos aqui e alí. Um polícial passava o cordão de isolamento pela sala de estar de uma típica casa de suburbio. A mãe da família, chorava abraçada a sua filha, que mostra uma anormal fascinação por tudo, já o pai discutia com um polícial o porque de ele estar levando o Peru da ceia.
_ Isso são evidências senhor, a perícia precisa analiasar. - retrucava o policial.
O delegado se chegou perto do sargento fulano de tal.
_ Então o que temos sargento?
_ Um maluco chegou pelo telhado com um bando de viadinhos iluminados e gritando ho ho ho feito um doido varrido, depois entra na casa carregando um saco nas costas. Sabe Deus o que ele queria fazer com aquilo. Olha a criança tadinha, tá em choque.
Nos braços da mãe a menina gritava.
_ Mamãe, mamãe, eu vi Papai Noel, eu vi Papai Noel.
_ Um horror. - comentou o policial.
_ É, um horror. O mesmo se repetiu em outras residências, parece que temos um maníaco de Natal a solta. Eu quero fazer umas perguntas a criança e quero todas as equipes na rua. Esse ano eu pego esse tal Papai Noel.
Um comentário:
eu sempre desconfiei que um dia ele usasse essa capacidade de entrar em qualquer lugar para o crime
tsc tsc tsc
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