sábado, 19 de dezembro de 2009

Operação Feliz Natal Episódio 1 - Um maníaco a solta.

O delegado Pereira Machado jogou fora o toco de cigarro, ajeitou os óculos e saíu da viatura. Lá dentro os rapazes da perícia já tiraram fotos e jogavam produtos químicos aqui e alí. Um polícial passava o cordão de isolamento pela sala de estar de uma típica casa de suburbio. A mãe da família, chorava abraçada a sua filha, que mostra uma anormal fascinação por tudo, já o pai discutia com um polícial o porque de ele estar levando o Peru da ceia.

_ Isso são evidências senhor, a perícia precisa analiasar. - retrucava o policial.

O delegado se chegou perto do sargento fulano de tal.

_ Então o que temos sargento?

_ Um maluco chegou pelo telhado com um bando de viadinhos iluminados e gritando ho ho ho feito um doido varrido, depois entra na casa carregando um saco nas costas. Sabe Deus o que ele queria fazer com aquilo. Olha a criança tadinha, tá em choque.

Nos braços da mãe a menina gritava.

_ Mamãe, mamãe, eu vi Papai Noel, eu vi Papai Noel.

_ Um horror. - comentou o policial.

_ É, um horror. O mesmo se repetiu em outras residências, parece que temos um maníaco de Natal a solta. Eu quero fazer umas perguntas a criança e quero todas as equipes na rua. Esse ano eu pego esse tal Papai Noel.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O Diarios Secretos de Seu Zé do Churrasquinho.

Olá, eu sou o Zé.
Meu trabalho é fazer churrasquinhos.

Faço espetinhos de carne, misto de carne e toscana, carne e frango e só frango. Um real o espetinho, e é um dos melhores da cidade. De acompanhamento vem farofa e macaxeira no copinho. Tenho muitos clientes, mais de cem em noites movimentadas, param alunos de escola, pessoas saindo do trabalho, policiais e até alguns deputados vem da Assembléia até minha humilde banca, de carro é claro.

De fato, é muita gente pegando no espeto e botando a macaxeira na boca. (desculpem, não resisti a piadinha).

Minha rotina é a seguinte.

Acordo de manhã, lá pelas nove, afinal chego em casa para dormir de madrugada, vou ao supermercado comprar as melhores carnes para o churrasquinho da noite, compro alguns kilos de toscana e uns tantos peitos de frango, não muito, o frango vende pouco. Depois, vou ao mercado lá no velho Chiquinho do Macaxeirão (não pensem besteira), compro as melhores manteiguinhas que ele tem e depois com um quilo de farinha de Cruzeiro do Sul, volto pra casa para preparar tudo.
Corto a carne, a toscana, o frango, preparo meu tempero especial (meu velho pai me ensinou), deixo as carnes lá de molho, menos a toscana. Descasco a macaxeira e corto meu dedo, de praxe, deixo-a cozinhando e daí vou pra farofa.
Tudo pronto é hora de passar a carne no espeto, como preparo muitos espetos essa é uma atividade que leva a minha tarde inteira. Mas as cinco horas estou lá, firme e forte, vendendo churrasquinho.

Esse é meu dia a dia todas as semanas. Mas as vezes acontece algo fora de rotina.

Fim de semana passado por exemplo meu cunhado me liga, diz pra mim ir lá na casa dele no domingo, ir cedo, ele queria me falar alguma coisa. Então vou, chego as nove horas da matina e descubro que ele, minha irmã, mamãe e até minha esposa, tinham me preparado uma festa surpresa. Lá estava uma faixa escrito: PARABÉNS ZÉ, havia um bolo e uns cajuzinhos. Fazia muito tempo que não tinha uma festa, na verdade nem lembrava que era meu aniversário.

_ E aí Zé, resolvemos fazer alguma coisa diferente esse ano, uma festa surpresa. - disse meu cunhado já trazendo uma latinha de cerveja. - Um Churrasco de aniversário.

Bebi um gole de cerveja.

_ Nossa... um churrasco...

Apesar de viver de churrasco a minha vida toda, resolvi aceitar, pelo menos seria um sabor de churrasco diferente.

_ Beleza, e cadê o churrasco. - perguntei.

_ Então. - disse ele - como você é o melhor churrasqueiro da família, pensei que poderia assar a carne logo né. Mas relaxa meu irmão, já comprei tudo, você só tem que descarcar e cozinhar agora, e pode deixar que eu preparo o fogo.

_ Quer dizer que vou fazer churrasco no meu aniversário? Realmente você sabe fazer surpresa.

Pensando bem, não foi nada fora de rotina.

Ass. Seu Zé.

P.S. Odeio meu cunhado.

Gildson Góes.

Esse conto é uma obra de ficção, qualquer semelhança com qualquer Zé do Churrasquinho real é mera coincidência.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Enquanto isso num país civilizado qualquer...

Cavalheirismo até mesmo em horas de crise:

Numa noite, numa rua mal iluminada, um cavalheiro chega através das sombras, icognito e aborda o indefeso cidadão trabalhador:

_ Com sua lincença senhor, posso ter um minuto de sua atenção. - diz o desconhecido.
_ Pois não, pode falar. - responde a educada vítima.
_ Veja bem, isso é uma assalto e se não for incomodar, gostaria que me passasse a carteira, o celular e seu anel de ouro?
_ Bem senhor, isso seria um grande incoveniente para mim, será que eu poderia me recusar a fazer isso?
_ O Senhor até pode, mas infelizmente eu seria obrigado a matá-lo com esta arma, sabe como é, regras do sindicato.
_ Entendo, mas até mesmo o anel?
_ Infelizmente senhor. - diz o ladrão com expressão constrangida.
_ Tudo bem, aqui está, poderia pelo menos ficar com meus documentos.
_ Certamente, não vejo por que não. Aproveitando a ocasião, seria muito abuso pedir que não desse parte na polícia do ocorrido.
_ Bem que eu gostaria. - agora a vítma faz a expressão constrangida. - Mas infelizmente, me vejo na obrigação de denunciá-lo.
_ Tudo bem, muito obrigado pela colaboração, tenha uma boa noite e boa sorta na queixa.
_ Ah para o senhor também, bons assaltos.

Ambos se cumprimentam e cada um parte para seu destino.

Ah, as utopias...

Gildson Góes.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Contratempos no Trânsito.

Era uma manhã comum, num engarrafamento comum, com um Cidadão Comum. Nosso herói estava atrasado para o trabalho, e como desgraça pouca não tem graça, aquele era um daqueles dias de reunião EXTREMAMENTE IMPORTANTE PARA O FUTURO DA EMPRESA, ou coisa que o valha. Claro que justamente neste dia o trânsito tinha que estar mais lento que jabuti, além do que o carro imediatamente a sua frente estava mais lento que lesma, chegou a demorar cinco minutos para sair no sinal verde da ultima vez, quase nosso amigo ficava parado de novo.

Seguindo a passo lento outro sinal vermelho. O Sol já estava quente aquela hora, o rádio tava quebrado e o cheiro de cano de descarga perfumava o ar. Enfim veio o sinal verde. Porém. Nenhum movimento no carro da frente.

Educado o cidadão comum deu um suspiro “Ai Meu Deus hoje vai ser um dia daqueles”, e como seria, conjuntamente com uma educada buzinada dupla. Nada. O sujeito na frente só podia ter dormido no transito. Mais uma buzinada dupla, dessa vez mais prolongada, pra ver se o cara se mancava de vez. Ainda nada. O Cidadão Comum, se remexeu desconfortável, coçou a nuca de mais uma vez buzinada, agora acompanhado de um levemente irritado “Amigo acorda aí!”. Nada de novo.

Claro que o pessoal atrás já tava puto, o sinal ficara vermelho de novo. E lá ficou o cidadão comum dando compulsivas olhadelas no relógio. Sinal verde e nem sinal de movimento.

PAAAAAAAAAAAAMMMMMMMMMMM!!!!!!!!!!!!!!!!!!

“Anda aí cacete!”, dessa vez decidiu o Cidadão Comum por um tom mais ameaçador, porém nada, o cara na frente não se mancava de jeito nenhum. Nova buzinada, prolongada e irritante acompanhada do bom e velho. “Não me faça ir aí!”. Ameaçador, mas ineficaz, o carro não se mexia. Muito puto, nosso companheiro respirou fundo, olhou o relógio e por algum motivo que mais tarde ele não soube explicar, conferiu se a braguilha estava devidamente fechada.

Saiu do carro, bateu porta com violência, fez cara de macho e encostou na janela do carro da frente. “Afinal de contas qual é o teu problema ?!”,começou ele cheio da razão, até ele identificar qual o problema do sujeito. Estava morto. Da Silva, era o nome escrito no crachá do defunto. Sabe-se lá o motivo causa ou circunstância.

Claro que nosso amigo chegou atrasado no trabalho, a reunião já fora, e seu chefe adentrou sua sala soprando fogo pelas ventas. “Mas eu não lhe falei a importância dessa reunião?”, acuado e meio que gaguejando ele contou sua história. Ao terminar rolou aquele minutinho de silêncio tenso. “E o senhor de fato crê que eu vou acreditar em tamanho besteirol? Essa foi a pior desculpa que eu já ouvi. Vou descontar essa horas do seu salário.”, infeliz e sem saída o cidadão comum aceitou.

“Bem, agora vou ter que sair.”, disse o chefe, “Não devo voltar por hoje. Minha mãe ligou, meu Tio Da Silva sofreu um infarto no trânsito, também como todo aquele stress da manhã”.

Sem saber se gritava, quebrava alguma coisa ou simplesmente tomava um copo d’água, o Cidadão Comum sentou em sua cadeira. Decidiu por fim jogar uma partida de Paciência.

sábado, 8 de agosto de 2009

Um Conto Civilizado - Parte 3

O cidadão comum em: Visita Religiosa.

Nosso amigo o cidadão comum, também conhecido por brasileiro médio, não tinha nenhuma religião específica, apesar disso possuía lá nos antigamentes da sua vida, um que de raízes católicas. Apesar disso, constantemente recebia visitas religiosas, e essas eram as mais variadas, sempre eram pessoas com Bíblias nos braços e folhetinhos nas mãos, vinham com gestos delicados e voz educada, e pediam para entrar. O cidadão comum, porém não tinha lá muita paciência para essas coisas, embora afirmasse a plena pulmões que respeitava todas as religiões, e respeitava mesmo, são não gostava de nenhuma delas, por isso sempre agradecia, negava a entrava, dizia uma das desculpas que guardava no estoque, e volte sempre. Daí ele voltava para a sala, tirava a blusa, abria uma cerveja e ia ver a Fórmula 1, afinal de contas era domingo, a mulher tava na missa e ele em paz.

Porém certo dia, houve uma visita inesperada, estava ali o cidadão comum brasileiro médio, em seu domingo e em seu sofá, com sua cerveja e sua Fórmula 1, quando veio as batidas de palmas, resmungou alguma coisa irritada, não que estivesse irritado de verdade, mas achava que um dos requisitos mais sagrados das visitas religiosas era: visitante alegre, visitado irritado. Quando desceu ao portão teve sua primeira surpresa, o cara ali na frente usava uma blusa de Nossa Senhora, o que soou estranho, assim que chegou mais perto o visitante perguntou se ele era católico, resposta afirmativa, mais para termos de estatística do IBGE. Em seguida o visitante se apresentou como sendo da entidade católica fulana de tal, vinculada a CNBB, que fazia algum trabalho de assistência social e alguma coisa relacionada a um padre famoso e perguntou se poderia entrar e...

_ Peraí, o senhor é da igreja católica? – perguntou o cidadão comum.

_ Sim, assim como o senhor. – respondeu o visitante.

_ Bem, é que vem muito evangélico me visitar sabe, nunca tinha recebido um católico.

_ É verdade, nós estamos agora querendo mudar um pouco, se aproximar dos fieis e...

_ Mas é que, eu não costumo deixar os evangélicos entrarem sabe.

_ Compreendo perfeitamente, mas sendo eu católico...

_ Além do que eu respeito todas as religiões sabe, sem distinção.

_ Acho que agora não entendo onde o senhor quer chegar.

_ Então não posso deixar o senhor entrar, muito obrigado e bom domingo.

E o cidadão comum voltou para dentro de casa. Sentado em seu sofá, depois do primeiro gole de cerveja ele pensou que no final das contas ele havia privilegiado o católico, afinal das contas ele não tinha mentido dessa vez. Bebeu mais um pouco e começou pensar onde ia almoçar naquele domingo.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Especial 6 de Agosto. *

Zeca e Joca na Revolução: Cortando a corrente.

Lá estavam nossos heróicos homens, descalços e desarmados, o rio era bem ali, mas eles ainda não imaginavam o que era para fazer, quando chegou o bom capitão.

_ Meus caros serin... quer dizer, soldados. – começou em tom pomposo. – Logo ali está o rio e também a corrente, como vocês todos sabem. Nossos barcos com mantimentos não chegam, então só podemos fazer uma coisa, serrar a corrente. Para isso vocês irão mergulhar no fundo desse rio com essas serras que vamos lhes dar, mergulhem e cortem.

Joca, que não tinha gostado nenhum pingo dessa idéia resolveu externar com seu bom e velho companheiro, Zeca.

_ ô Zeca, tu também não ta achando que a gente vai acabar se fudendo com essa arrumação.

_ Pra falar a verdade até acho, o Joca. Mas se a gente não vai ele fuzila a gente. Então é melhor ir logo.

Mas Joca não muito satisfeito com a explicação de Zeca resolveu se manifestar.

_ Ô meu capitão. Isso aí num vai ser muito perigoso não?

_ Olha até vai. Mas a idéia vale a muito a pena não sabe. Já faz três dias que não há enlatados, não há balas, não há fumo, sem falar que o papel higiênico não vai durar para sempre, não se pode guerrear decentemente sem eles, isso sem falar no papel de carta, temos que trocar cartas com nossos inimigos, é de bom tom.

_ Ta, mas e o senhor, vai fazer o que, cortar com nois?

_ É mas claro que não! Quer dizer... hum... vou dar cobertura.

_ Daqui de cima?

_ Daqui de cima, de onde mais?

_ E cobertura contra o que hein?

_ Ora seu Joca, contra os tiros dos bolivianos.

_ Então, deixa ver se entendi, a gente vai mergulhar no fundo do rio, carregando serras pra cortar uma corrente absurdamente grossa, e ainda vamo ter que fazer isso debaixo de bala?

_ Exato. – falou o capitão, já pensando que teria que fuzilar alguém hoje.

_ É. Num é que é uma boa idéia. Vamo nessa cambada.

E lá se foram nossos bravos heróis com serras em vez de armas nas mãos.


Gildson Góes.
*texto repleto de imprecisões e inverdades históricas.

sábado, 20 de junho de 2009

Silverinha o Editor em: Era uma vez o diploma.

_ Isso é um absurdo! - rugiu de raiva Daniel o reporter, estava sentado na frente de Silverinha, que bebia seu café e analisava a pauta do dia. - É uma desvalorização do jornalismo.
_ Hum... , murmurou o editor.
_ Onde já se viu acabar com o diploma. Como se as empresas fossem privilegiar pessoas sem diploma. Um absurdo, um absurdo.

A essa altura Silverinha já tinha sacado que teria de dispensar um pouco de atenção a Daniel, se não era capaz do mala passar a manhã alí lhe torrando a paciencia.

_ E vou escrever um artigo, isso é um...
_ Absurdo, já sei, já sei. Sabe o que é bom pra acalmar você?
_ O que?
_ Levanta a bunda daí vai trabalhar e para de torrar minha paciência, tenho assuntos mais importantes para tratar aqui.
_ Mais importante que isso. Silverinha, eles dizem que não se aprende ética e bom senso na faculdade, como não? É claro que sim, nos discutimos debatemos a ética, a faculdade e extremamente necessária para a formação de profissionais compromissados com a verdade no jornalismo, é pedra fundamental para o jornalista formador de opinião. Nossa empresa pelo menos, não nos orgulhamos de ter jornalista formados, CAPACITADOS!!! Você mesmo é assim não é Silverinha, afinal, você teria chegado na editoria sem uma faculdade.
_ Mas eu não tenho diploma. Entrei aqui por que o editor antigo namorava minha irmã.
_ ..... É sério?
_ É e a propósito, nunca estudei ética, na verdade não sei nem o que é isso direito.
_ Mais e o compromisso com a verdade que nós temos e...?
_ Você pode até ter, e é por isso que quem é o chefe aqui sou eu. Agora vai trabalhar de uma vez!

Daniel saiu da sala desolado e Silverinha se recostou na poltrona e tomou seu café. Quando algo lhe veio a mente.

_ Peraí, quer dizer que existe faculdade para jornalista?! Ah, esse país tem cada uma.


Gildson Góes.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Jornalista sem diploma. Agora Pode!

Deu no Folha Online
Matéria de Marcio Falcão, do Folha Online em Brasília.

Supremo derruba exigência de Diploma para Jornalistas

Muito bem meu amigos e amigas, leitores do Blog e praticantes do curso de jornalismo, saibam que agora, o Supremo Tribunal Federal, derrubou a exigência de diploma por 8 a 1, votos.

Agora, escrever para jornal, sites noticiosos e etc. não exigem mais diploma de jornalista, que ótimo. Pelo menos para mim que sou estágiario de comunicação e vivo tendo meu nome sendo censu... editado dos textos.

Dane-se exigência de Sinjac agora, o Supremo falou, e pronto, pessoas sem diploma podem ser jornalistas sim. Mas calma lá. Não a razão para queimar o caderno, rasgar os trabalhos, trancar o c urso e mandar aquele professor chato tomar no seu orificio anal. O diploma ainda é válido, ou seja, pessoas com diplomas ganham de pessoas sem diploma no quesito qualificação.

Manero né!

Clique no link acima e vá direto para a matéria. Muito interessante por sinal.

Paz!

Gildson Góes.

Animac – Evento de Anime no Acre



Venha participar do evento cultural Animac – Anime no Acre- que acontece neste sábado, 20 de Junho, no SESC Centro a partir das 09:00 h. O primeiro evento de anime no Acre traz várias atrações e conta com o apoio do Governo do Estado do Acre através da Fundação Elias Mansour, em parceria com O Ponto Revistaria e TV Games.

O projeto Animac tem por objetivo realizar um Evento de incentivo as artes, a leitura, e a cultura utilizando da cultura Jpop - atual Nipônica Brasileira - que atrai os jovens como animes, mangás, e games, HQs, RPG e Card. Games nutrindo o desenvolvimento e o desejo de conhecer uma nova cultura, de aceitar desafios e a apreciação dos temas apresentados.

Amostras culturais japonesas, torneios de games e cosplay, shows com bandas locais, essas são algumas das atrações que o visitante irá encontrar no evento adquirindo um passaporte livre de R$ 05,00.

Mas o que são esses animes?


Animes são desenhos japoneses criados na década de 50 inspirados nos Mangas (desenhos japoneses em quadrinhos lidos de trás para frente), e tem como características uma direção de arte ágil, enquadramentos ousados, muito movimento de cena e abordagem de temas variados, como por exemplo, ficção cientifica, aventura, terror, infantil, romance etc.

Os Otakus, termo em Japonês para designar os fãs de Animes, movimentam um mercado milionário de produtos variados, que vai desde o brinquedo até produções cinematográficas.

E a febre chega ao Acre

Um grupo composto por quatro garotos: Marcelo, Gledson, Ricardo e Robson, influenciados por um amigo de São Paulo, Michel, resolveram em 2001 criar uma associação para exibirem animação japonesa gratuitamente para a população Otaku de Rio Branco, que pouco conhecia de animes, fora os que passavam na TV aberta.

E surge assim a ADAGA (Associação dos doidos por animes, games e afins), com apoio da Filmoteca Acreana e uma incessante busca por produções à venda. Os animes começam ser exibidos para os acreanos a partir de 2001, aos sábados na Filmoteca.

As inovações

Surge em 2005 dois novos grupos: A-jin e Tenai. O segundo não tem muito sucesso e pára as atividades logo no inicio. O primeiro depois de um tempo, aprimora o mercado de produtos e monta uma loja especializada em comercialização de mangás e outras utilidades, que só a criação de um anime proporciona ao mercado.

O Animac é fruto dessa parceria entre os grupos e os Otakus de Rio Branco, que fizeram o projeto criado em 2005 acontecer este ano, driblando várias dificuldades e empecilhos.

Confira programação

Animes: Shoujo Kakumei Utena: das 09:30 às 10:20; GARO — Kiba Ookami: das 10:20 às 11:10; Lovely Complex: das 11:10 às 12:00; STREET FIGHTER 4 OVA: das 12:00 às 13:05; Kamen Rider Decade: das 13:05 às 14:00; Shijou Saikyou no Deshi Kenichi: das 14:00 às 14:50; Zero no Tsukaima: das 14:50 às 15:40; Evangelion Rebuild Of Evangelion 1.0: das 15:40 às 17:20.

Amostras culturais, Artes, Shows, exibição de AMVS (Anime Music Vídeo), Mangás, Torneio de RPG, AnimeKê livre e Concurso de Cosplay (Fantasias de Animes).

Para maiores informações acesse o portal Animac: www.portalanimac.co.cc, ou entre em contato com o organizador responsável Fenelon Sampaio: (68) 84026566.

E-mail: Fenelon.Sampaio@hotmail.com

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Sexta a Noite no Seringueiro Voador.

Então lá chego eu na lanchonete bonita e nova, cheio de vontade de tomar aquele açaí cremoso e talz. Daí chega a garçonete com o cardápio e a noite começa a desandar.
Aí vai o diálogo:

_ Bem, acho que vou querer um Gulaçaí (sim, esse é o nome do dito cujo) grande com granola. Só gostaria que vocês tirassem o guaraná, por favor.
_ Infelizmente não podemos tirar o guaraná senhor, ele já vem de fora assim, misturado.

Momento de reflexão:
Estamos no Acre, tipo na Amazônia, e eles trazem o açaí de fora????
Pow, nada contra neh, capitalismo é capitalismo, submeti-me ao guaraná.

E então chega a tijela... por um minuto achei que tinham trazido a tijela errada, mas não. Aquilo, pequeno e apertado era a tijela de açaí. Tudo isso pela bagatela de oito reais. Só. Baratíssimo!

Sem mencionar que o "cremoso" era uma circunferência de creme de leite no meio do pote.

É, mas pelo menos tava comestível, a Elynalia coitada pediu um açaí batido com banana que deve se uma das coisas mais amargas que eu já provei.

Ao fim, pagamos as contas e saímos deixando o gerente pensando: Mais dois clientes satisfeitos!

Eu que não volto lá. Tem açaí melhor por aí.

P.S. Essa histórias não aconteceu numa sexta a noite, mas sim numa segunda a noite da semana passada. Mas só tive vontade de escrever hoje.

Até a proxima...

Gildson Góes.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tuatha de Danann no Acre.

Algumas fotos do show acontecido esse sábado na Afeletro. Com certeza um dos melhores shows de rock do ano.
Todas as fotos são da Elynalia, eu tava ocupado assintindo ao show.

Destaque para a música de encerrado onde os caras piraram de vez, daçaram no palco, fizeram piruetas, derrubaram os microfones (um deles veio bater na minha testa), e para encerrar com chave de ouro é claro, se atiraram em cima da platéia, não podia faltar num bom show de rock. Enfim como eu disse, um dos melhores shows do ano.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Conspiração Suína.

O site Agência Amazônia de Notícias, divulgou uma interessante matéria do jornalista chileno Ernesto Carmona, que traz a tona aspectos interessantes da gripe suína, como por exemplo. Alguém já ouviu falar de porco gripado? É, parece uma pergunta besta, mas ele levante indagações se esta gripe realmente veio de um porco.

Levanta também a questão de que duas empresas são as que fabricam o Tamiflu, medicamento recomendado pela Organização Mundial de Saúde para o combate do virus, que está sendo amplamente vendido no mundo todo, sendo que uma é americando e pertence a Donald Rumsfeld, ex-ministro de defesa do governo Bush.

Também faz um histórico interessante (do jeito negativo de ver a coisa) sobre experiencia com virus e bactérias que os Estados Unidos realizaram em seus proprios cidadãos, além do fato de que a atenção do mundo está voltada para a gripe apagando certas questões importantes como a Crise Mundial.

Enfim, se você gosta de teorias da conspiração é um prato cheio, mas ressalto que não é (pelo menos eu não achei) um texto sensacionalista.

A ‘gripe A’ foi criada para turbinar as vendas do remédio Tamiflu?

Gildson Góes.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Um conto civilizado. Parte 2

Num belo dia de sol, o cidadão comum resolveu ir banco retirar lá uma certa quantia em dinheiro, após efetuar a transação, sem mais que fazer por ali, saiu do banco. Já na rua ao sentir a quentura do sol queimar-lhe o rosto, reparou que seu dia comum não estava tão comum assim.

Uma certa senhora, não se sabe nem nunca saberemos quem, deixou cair no chão uma bolsa, e dentro parecia haver uma certa quantidade em dinheiro. Ora, a primeira reação do cidadão comum, sendo ele também cidadão de bem, foi devolver o dinheiro. Mas não foi isso que fez.

Ele já sabia histórias do programa policial de esquemas onde os bandidos usavam uma mulher que deixava cair um dinheiro no chão, dai o otário ajudava, ela oferecia recompensa, levava o otário para um lugar misterioso e por fim assaltava o cara.

Temendo ser pego nesse famigerado golpe, pensou o cidadão comum em pegar o dinheiro para si, porém parou e pensou: sou cidadão de bem. Além do que cogitou também o risco dos bandidos virem atrás da bolsa, muito fulos da vida pelo fato de além do golpe não ter dado certo terem aplicado num metido a esperto. É, pensou, pegar a grana era arriscado.

Mas também não podia simplesmente deixá-la ali, se não ia ficar com cara de mané, quem é que deixa passar tanto dinheiro assim e não toma uma atitude, ainda que fosse doido até que faria algum sentido, mas sendo são e em pleno dominio das faculdades mentais sentia como que uma obrigação em tomar uma posição em relação aquilo.

Sem decidir ser era golpe ou não, se pegava ou não pegava o dinheiro, decidiu a unica coisa que podia decidir. Pegou uma garrafa de pinga que trazia numa sacola (afinal era sexta e ninguém é de ferro) derramou em cima do dinheiro e jogou ali um fósforo aceso. Dinheiro e bolsa queimaram juntos. E o cidadão comum deu o assunto por resolvido.

Gildson Góes.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Enquanto isso lá em jornalismo...

Durante a leitura de um texto sobre cultura e antropologia:

_ Hei cara!
_ Que foi?
_ O que é Confucio?
_ ... Bem, é um pensador chinês.
_ Ah ta, pensei que fosse um termo.
P.s. apesar de eu saber o que era Confúcio, admito que não conheço muito sobre ele.
Por curiosidade vai o link de um texto curto e grosso.
Gildson Góes

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Zeca e Joca em: Dia de chuva.

Há alguns anos atrás, num local seco e desolado, um homem está parado em frente ao corpo ressecado e defunto de um boi. Zeca, muito mais moço, olha com tristeza para a carcaça velha, lá ao longe, surge uma sombra, ao se aproxima vemos que é Joca quem vem.
_ Ô Zeca! Como vai cumpadre?!
_ Ô Joca, to vendo aqui, meu ultimo boi morreu. Ô solzinho fila da puta.
_ Viveu foi muito, o meu já morreu faz três meses, e mês passado enterrei o Tonho.
_ Teu cunhado morreu Joca?!!!
_ O cunhado não burro, o jumento.
_ Ah sim, mas essa tua de da o nome do teu cunhado pro jumento.
_ Pois é neh, o jumento era tão esperto, merecia mesmo não.
_ Bem, mas vamos lá em casa tomar um café.

Já na velha tapera de barro e palha...

_ O seca desgraçada, nem orar pra Padre Cícero ta dando jeito. – disse Zeca desesperançoso. _ Que se faz?
_ Vamo pro Acre, lá a gente enrica, o pessoal diz que chove chega alaga, é melhor do que viver nesse inferno quente.
_ É verdade, vamo mermo, que essa aqui..., ô terrinha pra fazer sol.

Alguns anos depois, nossos heróis, velhos, raquíticos e pobres, sentam-se na varanda do asilo para idosos, olhando para o jardim, coberto de água, já é o terceiro dia de chuva e sem partida de dominó.

_ Ô terrinha essa pra chover viu! – declarou Zeca com um suspiro.
_ Pois é, lembra como lá no sertão fazia sol. Ô coisa boa que era. – concordou Joca com olhar saudoso.
_ Saudades!

Gildson Góes.

Comentário: Nunca ouvi falar em alagação em Abril, mas pelo amor de Deus, o que é isso gente, é muita chuva, enquanto isso lá no sertão, já vai sete meses que não chove. Quem vai entender? E falando em água é tempo de peixe, se alguém for fazer uma muqueca de semana santa, me chame fazendo o favor.

Ótimo feriado, lembre que Jesus (e não o Lula) é o CARA!

E para os católicos a programação é, na Sexta Feira Santa, procissãozinha clássica, ás cinco da tarde (tomara que não chova, que aí fica foda), e Domingão acordar às quatro da matina e ir pra Concha Acústica (tomara que não chova também que fica mais foda ainda) para o Alvorecer da Ressurreição.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Going to Brasilia. (O Seringueiro Voador na Capital do Brasil)

Primeira parada: Goiânia.
Depois de dois longos dias de viagem, fazendo um verdadeiro tour pelas rodoviárias do norte e centro-oeste do país, através de alguns banheiros fedidos e comidas de caráter duvidoso, enfim chegamos a Goiânia, lá conseguiríamos os ingressos para o show.
A capital de Goiás é uma cidade agradável, com certeza um bom local para se viver, com calçadas amplas, vagas para estacionar, lanchonetes várias, lojas de roupas intimas que parecem sex shops, e muitos, mas muitos hospitais e clinicas, o tipo de local onde um cidadão se sente confortável para ter um infarto, nesse aspecto Goiânia não nega a fama que tem aqui no Acre. Além disso, é uma cidade cheia de espaços arborizados onde se pode passear, descansar, dormir nos bancos e coisas do gênero.
Visitamos algumas praças, fomos ao shopping, comemos num fast food, visitamos parentes, compramos lembranças, demos uns trocados para um velho bêbado que veio do nordeste tentar a sorte e não conseguiu, agora “pedia por que não tinha coragem para roubar” (sorte a nossa não?), enfim, fizemos turismo.
Chegou a quinta feira...

O Seringueiro vai a capital.
Então, mais três horas com as bundas sentadas num ônibus e finalmente Brasília, o ápice da viagem, e só como nota, depois de 48 horas de viagem de ônibus, a ultima coisa que se quer ver é um assento reclinável (e olha que ainda teríamos a volta). A capital federal, como já se sabe, é uma cidade planejada... para quem tem carro, por que andar ali é uma aventura e atravessar a rua é um esporte de risco, ou talvez seja estranheza de gente do seringal.
Em Brasília as ruas principais têm de quatro a seis faixas, as calçadas variam de minúsculas e sem espaço, chegam a espaçosas, arborizadas e com banquinhos para descanso e culminam e enormes espaços de concreto, sem descanso e sem sombra a vista pra refrescar um pouquinho, e é claro também, as partes sem calçada, que são muitas, além disso uma cidade que possui poucas faixas de pedestres e semáforos menos ainda. Isso baseado no espaço que a gente visitou que vai da Esplanada dos Ministérios (o local da onde vem aquelas fotografias bonitinhas Congresso e talz), até a Torre de Televisão, ponto alto da cidade. O clima de Brasília também é algo interessante de notar, é incomodamente quente debaixo do sol e impressionantemente frio a sombra.
Então depois de um bom turismo na base da pernada, você vê que Brasília é um grande departamento, uma cidade para se trabalhar, ou quando muito estudar, tudo funcionar em setores: setor hoteleiro, setor do comercio, setor de oficina, setor de industria, sem duvida até as bocadas são setorizadas (eta concorrência!). Por fim, se algum dia você para numa conexão de um dia inteiro em Brasília, pegue um táxi (muito mais baratos que os nossos) e visite a cidade, contemple as obras arquitetônicas do Niemeyer, e veja os prédios onde seu dinheiro é roubado e dado para os 181* diretores do congresso nacional. Uma nota ainda para as pichações, não elas não são bonitas, são aqueles riscos que só quem pichou entende, mas é interessante notar os locais extremamente absurdos onde elasestão, algumas são trabalho de alpinista! Porém Brasília, não é divertida a longo prazo, não é um bom lugar para desfrutar sua aposentadoria.
Em busca do Estádio.
Fim de tarde, resolvemos descansar os pés no shopping mais popular da cidade. Chegando lá encontramos uma leva de cidadãos de preto com blusas de bandas, eram homens e mulheres, crianças e velhos, metaleiros e emos (e não houve agressões!) todos, esperando a tão esperada hora do show do Iron Maiden.
As cinco da tarde, começamos a romaria em busca do Estádio Mane Garrincha, e depois de mais uma boa pernada, e muitos pedidos de informação achamos o lugar, antes mesmo de chegarmos nos arredores do lugar já fomos interceptados pelos vendedores ambulantes, (ô raça), e vende blusa, pulseira, cordão, bandeira e o diabo a quatro tudo com o nome do Maiden. E como todo fã escroto de metal, acabei comprando a camisa da tour. (com aquele descontinho camarada)
Depois disso tudo, fomos atrás da entrada dos pobres, ou seja as arquibancadas descobertas.



“Scream for me Brazilia!”
Com certeza não estávamos nos melhores lugares, mas tanto faz, pelo menos estávamos no show, a ala vip já estava lotada, é claro, e a pista faltava pouco pra isso, as arquibancadas, cobertas e descobertas, só lotariam pra valer na hora do show.
Tudo transcorreu em paz nas preliminares, até que o pessoal da pista começou a fazer gracinhas com o pessoal da arquibancada. Depois então de um amistosa troca de xingamentos e lançamentos de copos de cerveja (levamos banho de um deles por sinal), finalmente começou o espetáculo.
Lauren Harris, filha do baixista e fundador da banda principal Steve Harris, abriu o show, tocando um estilo que creio que fosse o Hard Rock, bem interessante e divertido, o que animou o pessoal um pouco. Depois de um intervalo de vinte minutos, veio o que todos esperavam.
O show principal começou com um vídeo mostrando a banda no Brasil, dando autógrafos, tirando fotos e fazendo caretas bregas, mostrou o avião personalizado, pilotado pelo vocalista e mestre em esgrima, Bruce Dickinson, pulando então para o vídeo de abertura da música principal Aces High.
Com set list composto exclusivamente de clássicos, compreendendo o período de 80 a 89, exceto é claro Fear of the Dark, por show do Irons sem Fear, não é show do Iron, pelo menos aqui no Brasil, a banda tocou duas horas e meia para um público de 25 mil pessoas \o/, sem mortos nem feridos. Com destaque para as musicas, Rime of Aciente Mariner, Phanton of the Opera e Wasted Years, que não aparecem muitos álbuns ao vivo. E no fim, voltamos pro hotel, cansados, com os pés doloridos e no meu caso, quase sem voz. Ou seja: FOI FODA PRA CARALHO!!!!!

E após esse texto enorme, mal escrito e cheio de tentativas pífias de humor, encerro esse post, só me sinto na obrigação de dizer mais um coisa.

Teve show do Radiohead em São Paulo. (E é só o que sei)

Até o/

Gildson Góes.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Up the Irons!!!!

Imagem do site: Vambora.com

Fomos ao show do Iron Maiden, voltamos em uma semana, com fotos se possível.

Até lá divirtam-se visitandos os outros seringais.

Gildson Góes.

sábado, 7 de março de 2009

Curso de Formação de Maridos


Atenção, imagem meramente ilustrativa ^_^
bem gente, vim aqui fazer um serviço de utilidade pública. espero que os leitores (homens) deste blog façam bom proveito

Objetivo pedagógico:

Permite aos homens desenvolver a parte do corpo da qual ignoram a existência (o cérebro).

São 4 módulos:
Módulo 1: Introdução (Obrigatório)

1 - Aprender a viver sem a mamãe. (2.000 horas)

2 - Minha mulher não é minha mãe. (350 horas)

3 - Entender que não se classificar para o Mundial não é a morte. (500 horas)

Módulo 2: Vida a dois

1 - Ser pai e não ter ciúmes do filho. (50 horas)

2 - Deixar de dizer impropérios quando a mulher recebe suas amigas. (500 horas)

3 - Superar a síndrome do 'o controle remoto é meu'. (550 horas)

4 - Não urinar fora do vaso.. (1000 horas - exercícios práticos em vídeo)

5 - Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário. (800 horas)

6 - Como chegar ao cesto de roupa suja. (500 horas)

7 - Como sobreviver a um resfriado sem agonizar. (450 horas)

Módulo 3: Tempo livre

1 - Passar uma camisa em menos de duas horas. (exercícios práticos)

2 - Tomar a cerveja sem arrotar, quando se está à mesa. (exercícios práticos)

Módulo 4: Curso de cozinha

1 - Nível 1. (principiantes - os eletrodomésticos) ON/OFF = LIGA/DESLIGA

2 - Nível 2. (avançado) Minha primeira sopa instantânea sem queimar a Panela.

3 - Exercícios práticos Ferver a água antes de por o macarrão.
Cursos Complementares

Por razões de dificuldade, complexidade e entendimento dos temas, os cursos terão no máximo três alunos.

1 - A eletricidade e eu: vantagens econômicas de contar com um técnico competente para fazer reparos.
2 - Cozinhar e limpar a cozinha não provoca impotência nem homossexualidade. (práticas em laboratório)

3 - Porque não é crime presentear com flores, embora já tenha se casado com ela.

4 - O rolo de papel higiênico: Ele nasce ao lado do vaso sanitário? (biólogos e físicos falarão sobre o tema da geração espontânea)

5 - Como baixar a tampa do vaso passo a passo. (teleconferência)

6 - Porque não é necessário agitar os lençóis depois de emitir gases intestinais. (exercícios de reflexão em dupla)

7 - Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perderem ou correr o risco de parecerem impotentes. (testemunhos)

8 - O detergente: doses, consumo e aplicação. Práticas para evitar acabar com a casa.

9 - A lavadora de roupas: esse grande mistério.

10 - Diferenças fundamentais entre o cesto de roupas sujas e o chão. (exercícios com musicoterapia)

11 - A xícara de café: ela levita, indo da mesa à pia? (exercícios Dirigidos por Mister M)

12 - Analisar detidamente as causas anatômicas, fisiológicas e/ou psicológicas que não permitem secar o banheiro depois do banho.

O curso é gratuito para homens solteiros e para os casados damos bolsas.

Elynalia Lima

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Zeca e Joca em: Crônica Carnavalesca

Enquanto isso no bloco dos sujos, nossos herois sexagenários se divertem...

_ ô Zeca!
_ Que foi Joca?
_ Da pra tu me emprestar um dinheiro aí?
_ E pra que tu precisa de dinheiro?
_ Pow é que aquela gostosa alí ta me dando bola, aí como já faz tempo que eu não do uma neh, tava pensando... sabe como é... em tirar o atraso.

(silêncio)

_ Mas Joca essa mulher aí é um... quer saber, toma aí e vai lá. Se divirta

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Daniel o reporter em: Histórias do Mato

Episódio de Hoje: Da grande e perigosa aventura de Joca e a onça.

Daniel: Então me conte aí, como foi que o senhor sobreviveu ao ataque daquela onça?

Joca: Pois foi assim, lá vinha eu voltando pelo varadouro cuidando da minha vida neh? Daí escuto aquele rosnado feroz e olho para trás, num é que lá tava o diabo da onça, você devia ver meu filho que bicho enorme, nisso aí eu comecei a correr a bicha veio atrás de mim, e eu corria e corria e lá vinha ela, até que começou a deslizar e escorregou, então eu me virei, apontei meu rifle e pow, estourei os miolos da onça. Daí eu levei pra casa tirei o couro e botei pra enfeitar.

Daniel: Nossa Senhora, mas o senhor é mesmo corajoso. Se fosse comigo eu teria me cagado todo.

Joca: E no que é que você acha que a onça escorregou?

Fim da gravação.


Gildson Góes.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Zeca e Joca - Prévia de Carnaval.

Oh Zeca, olha só isso aqui?

Que é Joca?

Veio uma camisinha verde no jornal de hoje.

O carnaval ta chegando Joca, essa aí é bem da fábrica de latex de Xapurí num é não. Vão ter aumentar a produção nesse carnaval, os seringueiro vão ter trabalho.

Pois é neh, no carnaval sempre se tira muito leite do pau né não?

Gildson Góes

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Silverinha o Editor - tempos de crise

Daniel entra na sala:

_ Chefe realmente preciso de um aumento! - disse logo na lata
Silverinha sem se abalar, tomou um gole de seu caneco de café, mecheu nuns papeis e achou uma notícia sobre a crise econômica mundial:
_ Não dá, tamos em crise, o diretor ta cortando tudo, devia estar agradecido por ainda ter um emprego.
_ Mas podiam me pagar pelo menos o piso salarial neh?
_ Não dá Daniel, num to te falando, tamos em crise, a propósito o diretor vai ta fazendo alguns cortes, aqueles gravadores novos foram cancelados, vocês vão ter que se revezar com os que funcionam, e a propósito, as fitas vão ter que durar um mês, se não é melhor você aprender taquigrafia. E vamo parar de usar tanta caneta neh, é uma por biméstre agora, isso se não decidirem trocar por lápis.
_ Não dá pra trabalhar assim.
_ É corte de despesas Daniel, tamos em época de crise cacete! E vai trabalhar logo!
Daniel exasperado:
_ Isso é um Absurdo! Exijo falar com o diretor.
_ Não dá, ele ta viajando? Foi pra Miami, passar um tempo.

silêncio...

_ Mas e o cort...
_ O casamento dele ta em crise. - Silverinha deu por encerrado o assunto.

Gildson Góes.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Zeca e Joca, o Dia do Evangélico.

_ Ô Zeca!
_ Que foi Joca?
_ Cadê o enfermeiro, ta na hora do meu remédio?
_ Ta de folga, é Dia do Evangélico esqueceu?
_ Hum, é aquele feriado que criaram no ano passado num é não, por que será que criaram ele?
_ Ora, por que não era justo com tantos feriados para festas católicas que não houvesse nem ao menos um para os evangélicos, então para corrigir essa injustiça, foi o criado o do Dia do Evangélico.
_ Hum. Ta mais falando sério agora.
_ Tava faltando mais feriado em janeiro.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Silverinha o Editor - em Crônica do jornalismo

O dia amanhece ensolarado, Silverinha o editor, chega no escritório, a caneca de café preto em uma mão, o jornal enrolado na outra, senta na cadeira e se espreguiça, abre ligeiramente as persianas para observar o movimento lá embaixo, da um suspiro de bom humor,então tudo vai abaixo.
Ele escuta as tradicionais batidas na porta, faz uma careta e decide ver quem é: "não seja ele, não seja ele, não seja ele", mas é ele, Daniel, o reporter mais filho da puta metido a corretinho que decorou de cabo a rabo o código de ética dos jornalistas.

_Entra Daniel.
_ Bom Dia chefe, tenho um furo daqueles. - diz ele estendendo texto.
_ Do que se trata. - diz ele pegando o texto e jogando com displicência na mesa.
_ Sabe aqueles agêntes penitênciários que foram empossados, então, eles tão fazendo uma manifestação hoje, os cara já começaram a trabalhar em condições de miséria, o governo não ta dando o periodo de descanso de 24horas, quem faz a comida são os proprios presos, sabe Deus o que eles colocam lá, e as rondas tão sendo feitas sem acompanhamento polícial, os agentes não conseguem nem mesmo passar um fim de semana inteiro em casa, ta um caos, aí eu ivestiguei, tem um furo grande aí, envolve a secretaria de segurança, o governo e...
_ Ta, ta bom, já entendi Daniel.

Silverinha estava pronto pra descarregar mais um de seus famosos surtos de palavrões, porém pensou melhor.

_ Sabe de uma coisa Daniel, dessa vez to de acordo, isso aqui é matéria pra primeira página, pode deixar que vou mandar agora mesmo pra diagramação, agora vai trabalhar mais.
_ Sério chefe, poxa muito obrigado, o pessoal vai agradecer.

Sorridente saiu o reporter, Silverinha segurou a matéria em suas mãos, sorridente.
_Acho que só precisa de algumas correções.


Notícias do Dia:

ESCANDALO:
AGÊNTES PENITÊNCIARIOS FAZEM MANIFESTAÇÃO PARA DORMIR DURANTE O PLANTÃO NOTURNO

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Minuto de Sabedoria. Por Tonho Seringueiro.

"Janeiro nada mais é do que um período de transição entre a farra consumista do fim de ano e farra carnal e profana do carnaval".

Comentário:
daí mais quarenta dia de regime para a febre chocolotra da Páscoa.


Gildson Góes.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Pensamentos de Tonho Seringueiro - filósofo

"Deve-se ter muito respeito com o papel higiênico, afinal é ele quem limpa as merdas da sociedade"

Retirado do Livro
"NOVOS PARADIGMAS DA SOCIEDADE MODERNA - O Buraco é mais embaixo"
Editora Seringueiro voador, 2007

Ano Novo

De novo, ano novo.

A todos aqueles que têm acompanhado este blog, muito obrigado, e não desistam, pois vamos tentar aumentar sempre a qualidade dos textos e histórias publicadas, as vezes demora, isso por que infelizmente não se pode comandar a inspiração, que as vezes fica meio bamba quando se tem que gastar o cerebro com atividades menos importantes, como trabalho e estudos.

Compromissos do ano são(pelo menos os meus): terminar de uma vez por todas com a história de Chico Moreno. (aguardem) e melhorar a qualidade duvidosa dos meus textos.

Mais uma vez obrigado amigos e leitores.

Agora é 2009, é esse ano que eu passo num concurso. \o/

Gildson Góes.