Em primeiro de março de 2013 completam-se os 40 anos de um dos mais icônicos discos da história do rock, há exatos 40 anos Roger Waters, David Gilmour, Richard Wright e Nick Manson mostravam ao mundo uma de suas maiores obras, o disco The Dark Side of The Moon.
No
ano de 1973 o Pink Floyd não era nem uma bandinha desconhecida de garagem, era
um banda famosa, com carreira consolidada e grana suficiente pra mover todo seu
equipamento pro meio da cidade abandonada de Pompéia e lá fazer um show ao vivo
para ninguém, mas foi com o Dark Side que eles deixaram de ser uma banda famosa
para se tornarem um gigante que enchia estádios com show lendários e
egocêntricos.
E
tudo começou com a idéia de fazer um disco que abordasse as neuroses, medos e
males que atormentam a vida do ser humano e de fato muitos deles estão lá: a
loucura, o tempo, o medo da morte, a ganância, a guerra, o preconceito entre
outros. Tudo isso embalado numa das capas mais icônicas da história, um prisma
refletindo um raio de luz branca nas cores do arco Iris, obra do genial Storm
Thorgerson o artista que mais soube representar em imagens os conceitos por
traz da música do Pink Floyd.
Musicalmente
é um trabalho sublime, é também o disco mais coletivo da carreira da banda,
todos os músicos pareciam estar em sintonia, há um pouco de cada um em cada
música que você escuta ao longo do álbum. Há rock, blues, gospel, jazz, música
eletrônica, tudo isso bem misturado e bem dosado ao longo das músicas, além, é
claro, da já conhecida psicodelia do Floyd e talvez tenha sido justamente essa
mistura de elementos que torna esse um dos discos mais populares e mais
acessíveis da banda, podendo ser apreciado tanto pelo fã ardoroso quanto pelo
curioso ouvinte casual.
Quarenta
anos se passaram e Dark Side ganhou um status de clássico do rock, diversas
bandas e artistas fizeram suas próprias versões do disco e ele ainda hoje
permanece entre os discos mais vendidos do mundo. Marcou também o último disco
do Floyd como uma banda unida, a partir daí veríamos uma banda cada vez mais
marcada pelo domínio de seu líder, o baixista Roger Waters e uma distância cada
vez maior crescendo entre os integrantes. Tudo isso culminou numa segunda obra
prima The Wall, que curiosamente tem entre seus diversos temas, o isolamento.
The
Dark Side of The Moon é um legado para humanidade, uma obra que daqui a cem
anos ainda será lembrada e ouvida por muitas e muitas gerações.
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