Há alguns anos atrás, num local seco e desolado, um homem está parado em frente ao corpo ressecado e defunto de um boi. Zeca, muito mais moço, olha com tristeza para a carcaça velha, lá ao longe, surge uma sombra, ao se aproxima vemos que é Joca quem vem. _ Ô Zeca! Como vai cumpadre?! _ Ô Joca, to vendo aqui, meu ultimo boi morreu. Ô solzinho fila da puta. _ Viveu foi muito, o meu já morreu faz três meses, e mês passado enterrei o Tonho. _ Teu cunhado morreu Joca?!!! _ O cunhado não burro, o jumento. _ Ah sim, mas essa tua de da o nome do teu cunhado pro jumento. _ Pois é neh, o jumento era tão esperto, merecia mesmo não. _ Bem, mas vamos lá em casa tomar um café. Já na velha tapera de barro e palha... _ O seca desgraçada, nem orar pra Padre Cícero ta dando jeito. – disse Zeca desesperançoso. _ Que se faz? _ Vamo pro Acre, lá a gente enrica, o pessoal diz que chove chega alaga, é melhor do que viver nesse inferno quente. _ É verdade, vamo mermo, que essa aqui..., ô terrinha pra fazer s...
Este blog é meu espaço para escrita onde busco escrever sobre os assuntos que me interessam de forma livre. Seja bem vindo!