sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A casa das janelas de vidro.

“Senhor Antônio, definitivamente preciso comprar esta casa!” falou o Senhor Juvenal, insistia em comprar a casa, com belas janelas de vidro, cobertas por cortinas brancas. Seu Antônio, não a vendia por nada, era da sua família havia anos, não a venderia por nada. Naquela noite desabou uma forte tempestade, e Seu Antônio foi se deitar mais cedo. Lá deitado, começou a escutar uns murmúrios, como unhas arranhando a janela de vidro. Ele resolveu sair para investigar, foi lá fora na chuva, rodeou a casa. Nada. Já na sala novamente ouviu, os arranhados, vinham lá de fora, sem dúvida, mas de onde ele não sabia, esperou, e aquele arranhado nos vidros continuava, como não era homem de sentir medo, verificou as janelas, nada, apenas escuro e chuva lá fora, só então percebeu que o som vinha da janela de cortinas fechadas, num repente abriu as cortinas, qual não foi seu horror, havia ali uma face ensangüentada de mulher, molhada pela chuva o rosto deformado pela dor, as sangrentas unhas arranhando o vidro da janela. No dia seguinte Juvenal abre a porta de sua casa. “Pensei bem, achou que vou vender” falou Antônio.

Gildson Góes.
J uro que o Juvenal desse conto não tem nada a ver com o Juvenal da tirinha abaixo.
enfim, Feliz Dia das Bruxas!!!!!!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

SEPULTURA!!!!!!!!!!!!




Tirinha do blog Vida Besta.
Sei que não costumo postar coisas de outros blogs aqui, mas essa eu achei demais, não deu pra passar batido.

Gildson Góes.

Sem falar que mantem o blog atualizado sem muito esforço, hehehehe

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A Balada de Chico Moreno e Bicho Feio. Canto quinto - parte 2

“Ô velho do capeta

Tu ta fazendo a gente de besta?”

Bradou Bento enraivecido

Chico acalmou o amigo

“Te acalma bento

Esse velho de trapaceiro tem talento

Mas não posso esquecer a missão

Mandar o Bicho Feio pro cão

Anda sua desgraça

Pede logo tua cachaça”

Retardando ainda mais o conto

O velho tomou gole mais longo

Não se fazia de rogado

Esvaziava a garrafa num só trago

“Então meu generoso senhor

Agora lhe conto ainda com pavor

Do que fez o cabra afoito

Agiu que nem um doido

Frustrada a sua vingança

Se voltou contra a criança

A filha mais jovem chamada Esperança.

Bebe ainda novo

Tomou-a nos braços a atirou no fogo!

Que tamanha tragédia!

A mãe ficou histérica

Pulou em cima de Camargo com um grito

E na testa levou um tiro

O filho mais velho pra mata tentou escapar

No intuito de seu pai avisar

Mas para não deixar testemunho ocular

Camargo correu atrás para o capturar

Rápido correu o fugitivo

Mas Camargo foi expedito

Pelos cabelos o agarrou

O ergueu do chão e o degolou

Gostaria muito dessa história continuar

Mas minha garganta seca está”

“Pede mais uma garrafa

Mas me termine agora a história velho canalha

Ou o próximo porre vai ser de bala”

Falou o Moreno apontando na cara do velho a espingarda

O velho bebeu tremendo

Até ele conhecia a fama de Chico Moreno

Mesmo com medo de parecer atrevido

Falou algo que não podia passar despercebido

“Mesmo nesta situação

Devo pedir ao senhor de coração

Se o senhor não se importar

Deixa eu ir no banheiro mijar?”

“Vai logo vei mole

E não me demore!”

“Devo também dizer pois

Que preciso fazer o número dois

E pra não ficar me demorando

Conto essa história mesmo cagando!”

“Paulo voltou e viu a matança

Gritou de ódio e quis vingança

Correu num desesperar

Sem perceber Camargo

Na tocaia o esperar

Tão de repente foi o tiro

Que Paulo nem mesmo soltou um grito

E no chão a tombar

Ainda viu Camargo gargalhar

‘Você destruiu minha alegria

Agora mato e você e sua família’

E Paulo morreu afogado em ódio

Na cidade Camargo contava o episódio

Por semanas se vangloriou de seu feito

Até por fim, encontrar o BICHO FEIO!

Ah, meu senhores essa parte é de arrasar

Um clímax de arrepiar

Pois Camargo não esquecia

Da lembrança de Ilza a falecida

E tentava nas mulheres da vida

Apagar aquela paixão maldita

Mas na hora do gozar

A imagem de Ilza o vinha assombrar

E não podia Camargo da mulher desfrutar

Frustrado com sua loucura

Matava a mulher com força bruta

Logo todas temiam seu furor

Mas numa noite de luar

Seu destino Camargo iria encontrar

Pois ao raptar uma rapariga

Uma moça na cidade desconhecida

A levou para mato

Para mais uma tentativa

Mas na hora do vamo ver

Um fenômeno fez seu pau amolecer

Das matas veio um grito medonho

E surgiu um bicho bisonho

E Camargo gritou em seu medo

‘Eita mas que Bicho Feio!’

‘Sou feio e não nego,

Mas pior é tua alma que vou jogar no inferno!’

Replicou-lhe o bicho esquisito

Treplicou-lhe Camargo aflito

‘Mas que lhe fiz eu Seu Bicho

Pra merecer tamanho castigo’

‘Tu me matou mas resolvi voltar

Só para de você me vinga

Você matou a mim e a minha família

Agora deve morre em agonia’

‘Paulo tem piedade

Não me faça essa maldade’

O Bicho Feio riu um riso insano

E das matas veio um pranto

de mortos sem descanso

dos cadáveres assassinados

das mulheres de Camargo

que vinham para o inferno

levar a alma do danado

medroso o homem correu

mas o Bicho o deteu

o pegou com suas garras

e o jogou para as mulheres esfomeadas

e ali o valentão Camargo

foi por suas mulheres devorado

o Bicho Feio ergueu as mãos

e jurou que seria a maldição

de todo o homem valentão

e aqui vou terminar

pois minha garganta seca está!”

“O vei bebo

Pelo menos contou a história direito”

Falou Chico bento

Pois a história lhe estava a contento

“Outra garrafa vou te pagar

Mas me diga onde o Bicho Feio encontrar!”

“Se quer mesmo fazer essa loucura

Lhe direi onde encontrar a criatura

Pois ele ainda mora na casa assombrada

A casa da família assassinada

Mas o senhor esteja certo

Entrar lá é entrar no inferno”

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Silverinha - O Editor

Em mais um estressante dia de trabalho Silverinha entra em seu escritório, com a caneca de café na mão apagando a ressaca de mais um final de semana. Sim, é plena segunda feira. Dia de notícia boa, furo de reportagem, alguma coisa lhe dizia que algo extraordinário iria lhe acontecer naquele dia.
Ora, mal sentou na cadeira, a porta se abre num estrondo, Daniel, o repórter que Silverinha mais detesta entra na sala, há meses Silverinha está atrás de demitir o infeliz, mais um daqueles filhos da puta com maniazinha de jornalista investigativo, até o zelador já tava sendo processador por causa dele. Quem sabe hoje não era o dia, mas o infeliz sempre dava um jeito de convencer Silverinha a manter ele alí, de fato, as reportagens que davam mais ibope vinham dele. Então foda-se.
_Diga lá Daniel, quem o corrupto da vez. - falou Silverinha, servindo-se de um bom gole de café.
_ Nenhum Silverinha, é um artigo político que escrevi, bastante interessante, acho que o senhor devia dar uma olhada, vai fazer as pessoas pensarem e...
_ Candidatos do segundo turno pedem apoio do Presidente, porém partirdos de oposição aliados do governo federal pressionam. E agora Presidente? Essa é a questão que tem tirado o sono e blá, blá, blá. Besteira, o que mais você tem?
_ Mas chefe, o senhor nem...
_ O que mais?
_ Bem, tem esse aqui....
Silverinha começou a folhear os papeis entediado e, seus olhos se arregalaram, largou o café, leu tudo num átimo. Novamente o Daniel tinha conseguido.
_ Menina burguesa e bonita sequestrada por namorado feio obsecado por amor! Caralho Daniel! Isso aqui é que eu chamo de furo! Ta meio cru mas já dá pra lançar, quero edição especial, e na edição da tarde quero mais material, começa falando mal da polícia, o povo gosta disso, ah é pega entrevistas com a familia da sequestrada, quero essa menina virando uma santa, porra, ah é quero insinuações de abuso sexual! E entrevistas, quero especialistas, pra falar da polícia neh. E também e também....

Enfim ...

Notícias.


EX-NAMORADO TARADO SEQUESTRA EX E A MANTÉM REFÉM EM SUA PRÓPRIA CASA.
Policia tenta negociações.

"Nós resolveriamos tudo em nove horas"- declara general da Swat.

"A gente teria atirado pra matar. Quero ver quem era o primeiro filho da puta que ia falar em direitos humanos pra mim!" - declara oficial do Bope

"Eu teria" - declara advogado dos direitos humanos.

"Deviam ter votado contra o desarmamento" - declara fanático pela paz.

"Bem lembrado, e o referendo sobre o fuzo horário?" - jornalista blogueiro chato sobre assuntos pouco sensacionalistas.

"O jornalismo atual prefere criar novelas da vida real para alienar a população com relação as questões que realmente importam, a crise econômica e..." - acadêmico de comunicação e discusso repetitivo toda vez que surge assunto sensacionalista na tv (mas que ele acompanhou tudo acompanhou)

"Fizemos a greve na hora errada, ninguém presta mais atenção" - declara oficial mal pago da polícia civil.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Balada de Chico Moreno e o Bicho Feio - Canto V, parte 1

Canto V – A Tragédia de Paulo

Na cidade natal, Chico chegando
não quis saber de descanso
Saiu na cidade a pesquisar
Informações que pudessem ajudar

Saiu perguntando com muito jeito
Pessoas que soubesse dizer direito
A história, os atos e os feitos
E a localização do Bicho Feio.

Chegaram então a um bar
A todos começaram a indagar
Mas ali só tinha bebo tonto
Que não tinham respostas a dar.

Tadeu percebeu um velho embriago
Na parede dos fundos do bar encostado
Tinha na boca um sorriso largo
De quem tem um segredo a ser contado

“Vocês querem saber do Bicho Feio
Esse é um caminho sem jeito
É melhor pensarem bem agora
Se ouvirem minha história
O caminho não tem volta”

“Pois pare de ficar enrolando
Respondeu logo o Moreno
A história do Bicho vá contando
Que não sou de ficar me tremendo.
E se o senhor diz que o caminho é sem volta
É porque esse Bicho eu vou botar na cova”

“Pois então vou lhe contar o que sucedeu
Há muitos anos nessa cidade,
Vou lhe contar como o bicho feio nasceu
E virou tão assombrosa entidade.”

“Morou nessas matas, Paulo um homem correto
Pai atencioso, esposo dedicado
E apesar de ser assim tão honesto
Acabou sendo assassinado
Pois Ilza a mulher mais bela da cidade
Havia por ele se apaixonado
Largando Camargo o valentão
Tendo com Paulo casado
Tiveram dois filhos e viviam felizes
Mas seus destinos estavam selados
Pois Camargo de ódio inflamado
De Paulo jurou se vingar
Por lhe ter a mulher roubado”

O velho se levantou do chão
E cambaleante se encostou no balcão
“Com muito prazer lhes conto de graça
O resto desta triste e verdadeira saga
Só gostaria de molhar a garganta
Com um golinho de cachaça
Mas como sou pobre e velho
Não tenho dinheiro para a paga”

Chico Moreno, curioso como estava
Comprou-lhe logo uma garrafa
Depois de um gole longo
O velho continuou com seu conto.

“Vivia o casal feliz numa casinha de paxiúba
E na noite pra lá foi Camargo
Até os dentes armado,
Pra deixar a ex-namorada viúva.
Já chegou xingando e derrubando tudo
‘Paulo vem cá, seu Puto
Que hoje tu me paga
Vou te enterrar em cova rasa.’
‘Nessa casa ele não está
Saiu pra mata a caçar
Vai-te embora Camargo
Ou a polícia vou chamar’
Era Ilza quem lhe falava
Mas isso não lhe bastava
Tinha vindo ver o homem assassinado
Não iria sair dali frustado
Assim o diabo se apossou de sua mente
E planejou uma vingança inclemente
Gostaria muito dessa história continuar
Mas minha garganta seca está”

Como não terminei esse canto todo e os leitores demonstraram pressa, publico então a primeira parte do canto cinco, tentarei postar mais rápido, porém o tempo me é curto, tenham paciência, ainda vai rolar muita coisa na aventura de Chico Moreno e o Bicho Feio.

Não sei se é legal manter uma história tão longa no blog, pode acabar cansando, mas é uma experiência, se eu conseguir manter a atenção de vocês que estão acompanhando a história já ganhei o dia.

Gostaria de deixar registrado a presença gramaticalmente correta do jornalista Altino Machado no blog, e também soube que o jornalista Elson Martins já nos visitou e aprovou este meu cordel. É isso aê galera tamo ficando famoso.
Até a próxima


Gildson Góes.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Retorno.... Talvez


Em respeito aos meus milhares de fãns que sentem a minha falta neste tão cogitado blog,apesar de que estou muito bem representada pelo meu dignissimo, retornarei com mais uma história de seringueiro, só falta acertar umas últimas informções com a minha mãe para postar nova história.
até lá, não se desesperem ^_^
Elynalia Lima

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

TerrorZine - Minicontos de Terror.



Pois bem, nobres senhores e belas damas, como dizia Pedro Dinis Quaderna, personagem de Ariano Suassuna, resolvi procurar expandir um pouco mais meu nome pela internet, surgiu a oportunidade com um projeto organizado por Ademir Pascale e Elenir Alves

De fato é bem interessante o projeto, eles recebem via e-mail os contos do autores interessados em participar, esses contos não devem passar das 15 linhas, com os contos deve ser enviado um pequeno perfil do autor para que se saiba que é ele.

Enfim, depois de pronto eles divulga no site que segue

AQUI!!!!

e também através dos escritores participantes e demais interessados em colaborar.
Dessa vez eu também me meti no meio aí, e achei bem interessante escrever um conto com apenas 15 linhas. Já estou pensando no próximo, então quem estiver interessado em adquirir seu exemplar, basta clicar na figura ao lado direito do blog.
Meu conto se chama "A Casa das Janelas de Vidro", espero que vocês gostem dele, comentem o que acharam.

E ajudem a divulgar esse interessante projeto.

Agradecido

Gildson Góes.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A Balada de Chico Moreno e o Bicho Feio - Canto quarto.

Canto IV – O caso o irmão assassinado.

Um dia estava Seu Chico sentado
Na varanda olhando pro mato
Quando viu ao longe chegando
Um viajante desajeitado

Vinha torto e acabado
Cansado e machucado
Sua roupa era só o farrapo
Vinha parecendo um coitado

Pra surpresa de Chico Moreno
Quem vinha ali era Chico Bento
Homem grande macho e forte
Como podia ter tido aquela sorte?

Era amigo das antigas
Na infância se metiam em muita briga
Pra provar pros mais velhos a valentia.
E quando brigavam entre si
O resultado do embate
Sempre acabava em empate.

Chegou o Bento fraco do coração
Mal tinha forças pra respiração
Se não fosse forte de fato
Já teria sofrido um infarto.

O moreno se levantou
E na cadeira, o amigo sentou
Chico quis saber o que ele tinha em mente
Devia de assunto do urgente
Pra ta assim só a bagaça
Deve ter acontecido uma desgraça.

_ Valei-me amigo Chico,
Graças a Deus cheguei
Pra lhe o contar do ocorrido
Pelo qual três dias e três noites andei.
Um caso tão sem propósito
Que quase me leva a óbito.

_Diga lá Bento meu amigo
Que tragédia deve ser essa
Que lhe deixa tão aflito?
Conte para mim
Os detalhes do ocorrido.


_ Vosso honrado e corajoso irmão
O risca faca João.
Morreu, num teve jeito
Pelas mãos do Bicho Feio.

O irmão de Chico era João Risca faca
De jovem quebra o dente
de velho quebra a chapa

Nem tão honrado assim era João
Por todos os homens era odiado
E até que eles tinham toda razão
Todos foram por ele corneados

Safado, covarde e valentão
Usava da fama do assassino seu irmão
E provando sua falta de bom senso
Comia a mulher alheia no dia do casamento.

Os cornos coitados
A tudo assistiam calados
Pois como se era sabido
Quem mata mano de Chico
Já sabe que ta fudido.

Então certa noite de chuva
João e Bento estavam em casa
Quando viram andar na mata
Uma mulher completamente nua

Como fossem homens de verdade
Não deixaram passar oportunidade
Debandaram mato adentro
Com o tesão crescendo

Agarraram logo a moça
Uma mão apalpando
A outra tirando a roupa
com todo mundo num foram logo abusando

Mal começada a transa
Já repararam coisa estranha
Que diabo de mulher esquisita
Num se meche nem sendo fodida

Analisando bem o assunto
Aquela mulher parecia defunto
E soltava uma nhaca esquisita
Parecia de carne apodrecida
João se encheu de horror
Tanto que o pinto brochou
e gritou em seu terror:
_Bento ave maria!
O que tamo fazendo é necrofilia.

Bento abobalhado
Nem percebeu que tinha brochado
Tamanho horror o havia assolado
Não podia acredita que era necrofilia
Era safado sim e muito
Mas nunca pra essa putaria.

A mulher morta agarrou João
Derrubou ele no chão
_ Chegou a hora de tu se foder
Cabra safado tem que morrer.

Com o coração no peito
Bento viu surgir o bicho feio
Era tão feia a assombração
Que parecia do cão a encarnação.

Bento correu desembestado
Sem perceber que tinha se cagado
De João só escutou o grito
Agoniado, aflito e dolorido.

No dia seguinte João foi achado
O corpo estava nu
seu pinto fora capado
E enfiado no cú.

No dia seguinte o corpo foi a terra
Não tinha ninguém no enterro
Homens fizeram uma festa
E a cidade compareceu em peso
Comemoraram com alegria e furor
A morte vergonhosa do estuprador

_ Eu tentei defender o coitado
Mas levei um murro
E cai desmaiado
Quando acordei já o tinham levado.

Bento terminou seu conto
Mudando um ou dois pontos
Pra se passar por corajoso
Apesar de ter agido como medroso

_ Tadeu prepara as malas que vamo viajar
Pra minha cidade eu vou voltar
Que esse assunto precisa de solução
Chico Moreno vai matar assombração.

Gildson Góes.