Ato I - FALL Seu Chico Papagaio caminhava feliz, pelos altos dos muros, pelos altos telhados, pelas altas calhas, tudo alto, tudo belo de se ver por seus belos e alaranjados olhos de papagaio. Desconhecia sua origem, também, pouco se importava com ela. Ele queria saber de céu azulado, de nuvens brancas, de vento nas penas. Seu Chico era um papagaio feliz. Mas tinha ambições, entre elas estava o coqueiro, tão alto e esplendoroso, suas ramificações pareciam tocar o véu azul do céu, lá se sentiria entre as nuvens, voando qual fênix, estaria alto, no alto, mais alto do que qualquer momento em sua vida de papagaio de casa, cantante, falante, bicante, de riso fácil, de raiva fácil. Come muito e muito caga. Era um papagaio, era da família e era amado. Ele também gostava daqueles estranhos sujeitos da terra, que riam e gostavam das estranhas palavras que repetia. E ria-se do que repetia aquela fala tão interessante e engraçada. Ele tinha uma vida feliz. Ao não ser por seu Zé. Ô bicho rabug...
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