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Postagens

Mostrando postagens de maio, 2008

Interlúdio... (um conto civilizado)

Personagem n°1 _ Puta que o pariu, a porra desse transito num anda mais não caralho!!!! Personagem n°2 _ É bem acidente. Dialogo: n°1 com feliz traseunte. _Tu sabe que foi que houve alí na frente? _Acidente, seguido de roubo e um assassinato. _Puta que pariu como é que é? _ Um carro bateu no outro, daí os dois começaram a briga, um bandido aproveitou a confusão e roubou uma caralhada de carteira, casa e até a pistola do guarda, daí um dos motoristas muito emputecido agarrou o ladrão, encheu o coitado de porrada e descarregou a arma no outro condutor. Foi só. _ Puta merda SÓ! Imagina se tivesse sido alguma coisa. E tu tava lá é? _ Tava mermo, é que o outro ladrão tinha um parceiro mané, que sou eu. Então passa logo a grana, a joias da moça aí e me descola um cigarro. Operação efetuada, ladrão com a grana, relógio e um cigarro. _ Fogo aí mermão? - pergunta personagem n°1 _ Só mané. _ Então toma aqui vagabundo filho da puta!!!! Personagem n°1 descarrega seu calibre 38 no feliz transeunte....

Chico Fuleiro e o Diabo - Parte 2 (a mais sangrenta)

Logo pela manhã, ao acordar, lá estava escrito um pequeno bilhetinho, em sangretas letras dizia o nome dos futuros infelizes que passariam para o outro lado. Chico se levantou e leu à luz do sol da manhã de um domingo do ano de Nosso Senhor dois mil e umas cassetadas. Aquele dia, pensava o velho Chico, seria o dia de sua vida. Por sete dias Chico matou, e através de ordens específicas no papel, ele matou e esquartejou cada corpo, oferecendo os corações condenados às chamas do inferno. Sete dias ele se esgueirou na noite, atraindo e matando sete dos mais poderosos homens da cidade, o delegado, o juiz, o doutor, o advogado, o fazendeiro, o jagunço, o traficante. Cada um deles morto no facão, seus pedaços foram lançados na mata, seus sangues foram misturados e lançados de uma só vez nas águas do rio. No domingo seguinte as águas amanheceram vermelhas com o sangue da corja da cidade, dos violentos, trapaceiros, estupradores, dos maus, dos hereges, dos infames, dos poderoso e impiedosos. Po...

Chico Fuleiro e o Diabo. - Parte 1

Certa vez houve, por essas matas verdejantes, um certo senhor chamado Chico, sujeito casado, com filhos, com amantes e bastardos, desses de não gostar de trabalhar, esperto que só vendo o Senhor Francisco Fuleiro para acreditar em tamanha esperteza, roubava nas cartas, no dominó, no dado, na sinuca, na conta da cerveja e até mesmo no resultado do jogo de futebol. Era um sujeito esperto, ainda assim era pobre. Claro que isso desagradava muito nosso amigo Chico Fuleiro. Dias e dias, meses e meses, anos e anos ele matutou em como enricar, mas a riqueza não chegava não. Ela parecia até mesmo se esconder dele. Nada do que tentava parecia valer a pena, sempre meios espertos é claro, seu Chico tinha uma filosofia de que só os espertos enricavam nesse mundo e claro, ser esperto é ser malandro, é ser fuleiro. Isso seu Chico era de mão cheia. Nunca foi homem religioso, tinha lá suas superstições, mas jamais fora religioso. As únicas vezes que foi à igrejinha local, arranjara um modo de roubar pa...