sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Algumas coisas de você devia ter ouvido em 2014.


A preguiça não me deixa esboçar uma lista completa do que vi, ouvi, li e do que achei dessas respectivas coisas em 2014, e olha que nem foram tantas assim. Mas, assim na coxa, vou compartilhar algumas coisas que, creio, você não pode deixar passar a batido.

Jack the Joker - In the Rabbit Role

Banda cearense de Metal Progressivo, faz um som excelente, tipo exportação, unindo talento, técnica e bom gosto em composições que são complexas, mas não se perdem em sua própria complexidade, erro recorrente em bandas progressivas. Percebe-se alguma coisa de Symphony X no som e ao mesmo tempo muita originalidade nas composições.

Sonzera daquelas de conquistar na primeira audição, meus destaques: Darkness No More, Nothing Last Forever e Amplitude Experience, uma faixa de instrumental que é uma verdadeira tour de force dos instrumentistas da banda, vai te jogar na estratosfera.



Machine Head - Bloodstone & Diamonds

Acabou que não foi o Mastodon nem o Slipknot que fez o melhor albúm de Heavy Metal do ano passado, essa glória foi pra os americanos do Machine Head que fizeram um que puta que pariu, que som foda do caralho! Não é educado, mas é a melhor maneira de expressa o que achei desse som.

Meus destaques: Now we Die, Night of Long Knives e Game Over, o refrão dessa última vai ficar na sua cabeça por um bom tempo.




Mastodon - The Motherload

Bem, se o Mastodon não fez o melhor disco de metal do ano, pelo menos fez o melhor clipe, jogando no mesmo caldeirão rock pesado, fuleiragem, satanismo e bundas, muitas bundas, a banda fez o clipe pornochanchada mais legal do ano.

Que de quebra ainda irritou algumas pessoas pela exposição escrachada do corpo feminino.



Robert Plant - Lullaby... And the Ceaseless Roar

Se seu negócio é arte, música daquelas pra elevar a alma, então o novo disco de Robert Plant é sua praia. É o lançamento mais lindo da música, é original, é poético, é corajoso, é rock e ao mesmo tempo é world músic, é arte. Trazendo influências dos músicos tuaregs, inclusive com a participação de um deles nas gravações Juldeh Camara, Roberto nos traz uma música transcendental, bela e contemplativa.

Pensar que um músico que tinha tudo para se acomodar e viver dos louros do passado consiga se recusar a reviver sua antiga banda, a lendária Led Zeppelin, e prefira seguir novos e incríveis rumos da música. É um exemplo de dignidade. Robert é o cara!

Pena que não acho o disco inteiro no Spotify pra linkar aqui, mas vai aí minha música de destaque Embrace Another Fall.



Muitas outras coisas aconteceram em 2014, mas essas aí em cima foram as que captaram minha atenção e fizeram boa companhia aos meus ouvidos no ano que passou.

Venha 2015!

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