Tudo começa com uma introdução climática no sintetizador, quase espacial, lembra antigos filmes de ficção científica, a voz de Bruce Dickinson entra, empostada como quem canta de uma grande distância, frase por frase ele vai meio cantando meio recitando, a música é If Eternity Should Fail, uma das melhores canções de introdução dessa última encarnação Iron Maiden. Estamos ouvindo The Book of Souls, 16º disco do Maiden, um disco superlativo, nem para o bem, nem para o mal, isso depende de como você encara a nova fase da banda. Mas pode enterrar suas esperanças de um retorno àquele Maiden dos anos 80 que nós conhecemos e aprendemos a amar. Isso é ruim? Novamente, depende do seu ponto de vista. Digo isso porque fica evidente nesse disco que o Maiden agora é uma banda de rock progressivo, mas com um pé na NWOBHM, o metal britânico clássico do qual a banda é um dos expoentes, mantém-se também as caracterísitcas clássicas da banda no que se refere a riff, solos, o baixo galopante de Ste...
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