Chega certa época na carreira de um diretor que parece que ele se sente na obrigação de fazer um filme fofo. Foi assim com Scorcese quando filmou A Invenção de Hugo Cabret, Spielberg sentiu esse necessidade logo cedo com seu ET, fico imaginando quando essa necessidade imperativa de ser fofo no cinema vai acometer Tarantino, tamos aí no aguardo. De qualquer forma, essa é a vez de Guilhermo Del Toro, excelente diretor que já nos presenteou com o sensacional Labirinto do Fauno, nos divertiu com um pastiche de anime chamado Pacific Rim e vá lá, nos entendiou um pouco com Colina Escarlate. Agora ele chegou para encantar com um conto de fadas de época sobre a luta por um amor impossível. Todos os elementos estão lá, desde a ambientação de época, os anos 60 no caso, a trilha sonora, as referências a filmes clássicos, musicais antigos, de preferência, além dos personagens, todos essencialmente bons, mas vivendo a margem da sociedade que basicamente, os despreza. Mas Del Toro é ...
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